A Caixa Econômica Federal informou, nesta terça-feira (dia
21), que pagou mais de R$ 1,5 bilhão de saque imediato complementar referente
às contas de FGTS que tinham saldo de até R$ 998, em 24 de julho de 2019. Ao
todo, cerca de 5,8 milhões de trabalhadores foram contemplados. O contingente
representa 58% dos 10,2 milhões que têm direito ao complemento. Ou seja, outros
42% trabalhadores ainda não retiraram o dinheiro. Segundo a instituição
financeira, o total de recursos disponíveis, neste caso, chega a R$ 2,6
bilhões.
Ao todo, o saque imediato do FGTS já pagou mais de R$ 26,9
bilhões para cerca de 58 milhões de trabalhadores, mas 31 milhões de pessoas
ainda não retiraram a quantia. O número representa cerca de 60% dos 96 milhões
de trabalhadores que podem retirar os R$ 42,6 bilhões previstos.
O saque imediato do FGTS poderá ser feito até o dia 31 de
março de 2020. Após este prazo, o trabalhador somente conseguirá sacar recursos
do Fundo de Garantia nas condições previstas em lei, como aposentadoria, doença
grave, demissão sem justa causa e compra da casa própria, entre outras.
O prazo limite de 31 de março de 2020 vale tanto para o
saque de até R$ 500 (válido para os trabalhadores com saldos maiores) quanto
para o valor de até R$ 998 (para quem tinha até um salário mínimo na conta,
podendo retirar mais R$ 498, se tiver sacado R$ 500 inicialmente). Caso o saque
não seja feito até a data, os valores retornarão para as contas vinculadas do
FGTS, com a devida atualização monetária e os juros correspondentes ao período
em que estiveram disponíveis para saque.
Os clientes da Caixa que têm caderneta de poupança e não
quiserem fazer a retirada do dinheiro têm até o dia 30 de abril podem informar
ao banco que preferem manter o dinheiro no Fundo de Garantia. Nesse caso, mesmo
que o crédito tenha sido feito na conta, a Caixa tem até 60 dias para retornar
os valores para a conta vinculada de FGTS.